"Como cristãos, somos ensinados por nossos líderes a crer em certas idéias e nos comportar de determinada maneira. Temos a Bíblia, claro. Mas estamos condicionados a lê-la com as cômodas lentes da tradição cristã à qual pertencemos. Nos ensinaram a obedecer nossa denominação (ou movimento) e jamais desafiar tais ensinos."Colocando a Tradição Eclesiástica em Dúvidas
"A verdade é que nós cristãos nunca colocamos em dúvida aquilo que fazemos. Pelo contrário, cumprimos alegremente nossas tradições religiosas, sem verificar de onde elas vieram. A maioria dos cristãos que afirma apoiar-se na Palavra de Deus nunca investiga se aquilo que faz a cada domingo tem base bíblica. Como sei isto? Porque se eles investigarem chegarão a conclusões bem incômodas. Conclusões que compeliriam suas consciências a abandonar tudo que fazem."A Origem da Liturgia Protestante
"Os pastores falam rotineiramente a suas congregações, “fazemos tudo conforme a Bíblia”, contudo, praticam esta férrea liturgia. Eles não agem corretamente. (Acredito que esta falta de veracidade deve-se mais à ignorância do que à má fé). Verifique sua Bíblia do começo ao fim, você não encontrará nada semelhante a isso. Os cristãos do século I nada sabiam sobre tais coisas. Na realidade, essa liturgia protestante tem tanto apoio bíblico quando à Missa católica! Nenhuma das duas tem qualquer ponto de contato com o N.T."Sermão: Alimento Espiritual?
"Elimine o sermão e você eliminará a fonte mais importante de nutrição espiritual para a maioria dos crentes. Todavia, a surpreendente realidade é que o sermão não tem raiz nas Escrituras! Melhor dizendo, oriundo da cultura pagã, ele foi adotado e nutrido pela fé cristã. Esta é uma declaração alarmante. É verdade? Mas há mais. O sermão, que tem pouco a ver com o genuíno crescimento espiritual, na realidade elimina o propósito que Deus desenhou com relação à reunião da Igreja."Templos
"Poder-se-ia dizer que o cristianismo foi a primeira religião sem templos. Na mente do cristão primitivo, era a pessoa que constituía o espaço sagrado, não a arquitetura. Os primeiros cristãos entendiam que eles mesmos — coletivamente — eram o templo de Deus e a casa de Deus."
"Quando o Senhor Jesus estava na terra, Ele fez algumas declarações negativas referindo-se ao templo judaico. A maior foi que o templo seria destruído! Mesmo Jesus referindo-se ao templo que existia no sentido arquitetônico, na realidade, Ele estava falando de seu próprio corpo. Jesus disse que depois da destruição do templo, Ele o levantaria novamente dentro de três dias. Ele estava se referindo ao templo real, a Igreja, a qual Ele levantou em si mesmo no terceiro dia. Significativamente, Ele se referia ao templo real — a igreja — que Ele levantaria. Ele levantaria a Si mesmo no terceiro dia. Desde que Cristo ressuscitou, nós cristãos chegamos à condição de o templo de Deus. Por isso, o NT reserva a palavra “igreja” (ekklesia) para o povo de Deus. A Bíblia nunca emprega esta palavra referindo-se a algum edifício de alvenaria."Ofício Pastoral
"Permita-me ser pessoal. O ofício pastoral vem roubando seu direito de funcionar como membro do Corpo de Cristo! Esse ofício fecha sua boca e prende-o ao banco. Isso distorce a realidade do corpo, fazendo do pastor uma grande boca e de você uma orelhinha.Isso deixa você na condição de espectador mudo capaz apenas de fazer anotações do sermão e de passar a bandeja da oferta!"O Dízimo é Bíblico?
"Há dízimo na Bíblia? Sim, o dízimo é bíblico. Mas não é cristão. O dízimo pertence à velha Israel. Foi essencialmente um imposto de renda. No primeiro século, no NT, não há registro de cristãos dizimando."
"Com a morte de Jesus, todos os códigos cerimoniais, governamentais e religiosos que pertenciam aos judeus foram cravados em Sua cruz e enterrados para sempre... Para nunca voltarem a condenar-nos. Por esta razão nunca vemos nenhum cristão no NT dando o dízimo. Da mesma forma que não os vemos sacrificando cabritos e touros para cobrir seus pecados!"
"O dízimo obrigatório representa opressão aos pobres. Não são poucos aqueles que são empurrados para uma pobreza mais profunda porque alguém lhes disse que se não dizimarem estarão roubando a Deus. Quando se ensina o dízimo como um mandato de Deus, os cristãos que têm muita dificuldade econômica para viver, são culpados se não o cumprem e mergulham em uma pobreza maior ao cumpri-lo. Desta maneira, o dízimo esvazia o evangelho enquanto “boas novas aos pobres”. Em vez de boas notícias, o dízimo chega como um fardo. Em vez de liberdade, chega a ser opressão. Esquecemos que o dízimo original que Deus estabeleceu para Israel era para beneficiar aos pobres, não para prejudicá-los!"
“Talvez não haja nada pior do que alcançar o último degrau de uma escada e descobrir que subimos pela esacada errada”
"Diante do exposto, eu pergunto: Você vai continuar praticando tais tradições ou as abandonará? Você vai continuar praticando o que você sabe estar em desacordo com os desígnios de Deus?"
"Após receber a luz que lhe foi dada, você continuará a sustentar invenções religiosas em detrimento da inspirada revelação de Deus? Ou você dará atenção à luz que está dentro de você? Você abandonará a igreja institucional que abraça práticas que violam o NT ou “invalidará a Palavra de Deus por amor às suas tradições?” — que continuam amarrando uma grande pedra em torno da cintura da Igreja de Jesus Cristo?"
Citando Frank Viola. CRISTIANISMO PAGÃO: ORIGENS DAS PRÁTICAS DE NOSSA IGREJA MODERNA.